Vamos em frente!

Depois de dois dias de chuva (segunda e terça), que impediram os pedreiros de fazer qualquer atividade na obra, ontem o sol voltou a aparecer e olha eles aí levantando as paredes do 2º piso:


Vizinhança

Vou publicar aqui duas fotos, tiradas de cima da laje do primeiro piso e que dão uma ideia de como é o condomínio onde será nossa casa. Em tempo: não é um condomínio fechado, mas um loteamento.

Essa foto mostra a frente/direita da casa. Em primeiro plano, as telhas do barraco da obra, que prejudicam um pouquinho a visualização. O detalhe curioso é foi graças a essa casa que aparece na foto que encontramos o terreno para comprar. Explico: estávamos visitando essa casa, que estava à venda. Olhando pela janela da suíte, vimos o terreno com a placa de vende-se. Fizemos as contas e concluímos que pelo mesmo valor que estava sendo pedido poderíamos construir uma casa melhor que essa, embora levasse mais tempo. E tomamos a decisão.

Pra quem gosta de futebol, notem na parte superior direita, bem ao fundo, alguns postes com refletores. São do estádio do Avaí Futebol Clube, aqui de Floripa, que fica a menos de um quilômetro de casa.

Aqui, uma foto tirada da mesma posição, só que virando a câmera para a esquerda. Notem que o loteamento   é tranquilo e agradável, com pouquíssimo movimento de veículos, o que é uma benção para quem tem crianças e bicicletas como nós ;)

Piscina

Um dos motivos que nos levou a desistir de morar em apartamento e investir em uma casa foi a possibilidade de ter uma piscina própria. Embora o prédio que morávamos tivesse uma, era frustrante descer nos dias de calor e encontrar uma multidão disputando o espaço quase à tapa. Com isso, acabávamos usando pouquíssimo essa opção.

Sendo assim, precisávamos escolher com muito cuidado esse desejado "acessório". Vínhamos pesquisando, lendo e conversando sobre o assunto há alguns meses e nessa semana, finalmente, fizemos a compra.

FIBRA, VINIL ou AZULEJO?

São essas as três opções para quem pretende ter uma piscina em casa. Cada uma delas com suas vantagens e desvantagens que não vou explicar aqui porque a postagem ficaria muito longa. Depois de pesquisar bastante, optamos por uma piscina de VINIL pelos seguintes motivos:

1) O formato: enquanto a piscina de fibra é limitada aos modelos tradicionais oferecidos pelos fabricantes, no vinil é possível fazer praticamente qualquer formato. Como queríamos algo um pouco mais estilizado, a fibra não nos atenderia;

2) A praticidade: enquanto na fibra seria necessário que a piscina inteira fosse transportada para o local, passando por um espaço ínfimo entre nossa casa e a do vizinho e correndo o risco de acidentes, no vinil ela é montada no próprio local, chegando até a casa em um volume bastante pequeno;

3) O preço: Uma piscina de azulejos é bem mais cara que as de vinil ou fibra. Em tese, a piscina de vinil deveria ser mais cara que a de fibra. Na verdade, o material da piscina é mais barato, mas como é necessário contratar mão-de-obra e material para fazer a preparação para o vinil, acaba ficando mais caro. Nossa sorte é que a equipe que está trabalhando lá já tem experiência com esse tipo de trabalho e, como já estão por lá mesmo, fizeram um preço "camarada" pelo serviço, o que deixou nossa piscina mais barata que uma de fibra no mesmo tamanho. Aqui, uma ressalva: pelo que fomos informados, até esse tamanho (aprox. 7,0 x 3,2 metros com 1,40m de profundidade) o preço do vinil e da fibra ficam muito próximos. Quanto maior for a piscina, maior será a diferença de preço entre os dois materiais (vinil cada vez mais caro).

Importante: Não quero aqui dizer que as piscinas de fibra ou azulejo não são boas. Apenas que, para nossas condições e peculiaridades, o vinil pareceu ser a melhor escolha. Ah, claro: a piscina que compramos é da Sodramar, maior fabricante de piscinas de vinil do país. E o modelo que imaginamos é um formato irregular, mais ou menos como na foto abaixo:


Ah, sim: compramos também iluminação para a piscina. Quatro leds que mudam de cor, vai ficar muito bonito (assim esperamos, pelo menos).

Fiscalização

Desde que decidimos comprar um terreno e construir uma casa, concordamos que tudo seria feito de forma legal, ou seja, com autorização dos órgãos competentes (apesar de toda a burocracia) e pagando todas as taxas devidas. 

Estávamos cuidando para que tudo fosse assim, mas vocês devem lembrar que lá no início da obra tivemos uma surpresa com o solo e fomos obrigados a fazer uma pequena mudança no projeto estrutural, incluindo estacas que não estavam previstas originalmente. Como tínhamos urgência no serviço, contratamos um "estaqueador autônomo", que não obstante fosse meio bagunçado, tinha boas referências e executou um serviço a contento. 

Acontece que nessa semana, depois de já concretada a laje do 1º piso, aparece na obra um fiscal do CREA entregando uma notificação porque não tínhamos a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do estaqueamento. E eu que nem sabia que precisava disso! Segundo o fiscal, eles estão de olho nessa empresa há tempos, porque ela nunca faz a ART como é obrigatório. Pela notificação, temos 10 dias para providenciar a ART ou teremos que pagar R$ 800,00 (!) de multa.

Felizmente, o administrador da obra é muito competente e já entrou em contato com a empresa de estaqueamento pedindo a ART. Para nossa surpresa, ele se comprometeu a nos entregar o documento durante a semana. Vamos aguardar e conferir...

Ah, sim! Os demais documentos estavam todos de acordo e ganhamos um "selinho" de "OBRA FISCALIZADA".

Laje do 1º piso e calçadas

Conforme estava previsto (o cronograma vem sendo cumprido à risca), na última segunda-feira foi concretada a laje do 1º piso. Os caminhões da Supermix (eram 3) começaram a chegar às 7 horas da manhã (horário combinado) e por volta das 11 horas o serviço estava terminado sem maiores complicações. 

Foram 24m3 de concreto, que custaram a "bagatela" de R$ 6.600,00 (ai, que dor no bolso). Ficou faltando um pequeno pedaço da laje, menos de 30 cm, que foi preenchida com concreto feito na própria obra.
Essa foto foi tirada de cima da laje, antes de ser concretada. Essa mata que se vê ao fundo está num terreno da Infraero e logo atrás dela fica a pista de pouso do Aeroporto Hercílio Luz. Ou seja, NUNCA terei vizinhos nos fundos de casa, o que garante nossa privacidade na área de lazer. Mais que isso, sendo terreno de propriedade do Governo Federal e monitorado o tempo inteiro por vigilância e radares, nossa segurança também é aumentada.

Durante a semana, foram montadas e concretadas as calçadas laterais da casa. Embora pareça cedo para isso, deixem-me explicar: nossas calçadas foram "chumbadas" junto com as paredes, isto é, os ferros continuam da parede em direção à calçada. Isso foi feito para evitar as rachaduras tão comuns que aparecem entre a casa e a calçada e são um espaço ideal de mato e pequenos insetos. 

Assim, como os ferros já estavam lá e tudo estava pronto, o empreiteiro achou melhor concretar as calçadas e já deixar isso pronto. Ainda falta o acabamento, ou seja, o piso sobre a calçada. 
Essa foto é de ANTES de concretar a calçada e mostra os ferros de que falei. Também é possível observar parte das caixas de passagem para escoamento da água da chuva. No espaço entre a calçada e o muro (que obviamente será rebocado) teremos uma floreira.

Além disso, foram montadas e enchidas as vigas do segundo piso, o que significa que nessa semana começam a subir as paredes do piso superior (oba!).  A notícia ruim da semana é que um fiscal do CREA passou na obra e resolveu implicar com algumas coisinhas... mas isso é assunto para outra postagem.

Sobre o blog

Esse blog é o relato das nossas experiências ao construir uma casa em Florianópolis.

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